Guilherme Santa Rosa
Sobre o palestrante
Guiilherme Santa Rosa é professor associado do Departamento de Design da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. É analista de sistemas, especialista em computação gráfica e multímídia, mestre em design (na linha de pesquisa ergonomia e interação humano-computador) e doutor em ensino de ciências e saúde (na linha de pesquisa tecnologia educacional). Coordena o Laboratório de Ergodesign de Interfaces, Usabilidade e Experiência do Usuário (LEXUS/UFRN) e é líder do grupo de pesquisa Ergonomia e Interação Humano-Computador (UFRN, certificado pelo CNPq). Atua em Programas de Pós-Graduação nas áreas de Ergonomia, Design, Inovação em Tecnologias Educacionais e Gestão de Processos Institucionais na Universidade Federal de Pernambuco, na Universidade Federal de Campina Grande e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.É autor de livros na área do design e, especificamente, sobre design de interfaces e experiência do usuário. Dentre eles: “Projeto e Avaliação no Design de Interfaces”, Design Participativo: técnicas de inclusão de usuários no processo de ergodesign de interfaces”, “Neurodesign: o cérebro e a máquina”, “Avaliação Heurística: aplicações para melhoria da usabilidade e da experiência do usuário” e “Teste de Usabilidade: aprimorando a experiência do usuário e a interação humano-computador”, todos publicados por editoras especializadas em design.
O futuro da experiência de uso a partir dos aspectos biológicos e comportamentais da interação
A ideia desta palestra é explorar o fascinante cruzamento entre ciência e tecnologia para delinear o panorama futuro da experiência do usuário. Refletiremos sobre o trabalho humano na interação cérebro-máquina. Fundamentada nos princípios biológicos e comportamentais da interação humana, vamos mergulhar nos aspectos da neurociência cognitiva para desvendar como os seres humanos percebem, processam e interagem com as interfaces digitais.
Conversaremos sobre affordances, modelos mentais, atenção, memória e processamento, processos decisórios e emoções. Além disso, examinaremos criticamente o papel das novas tecnologias, desde a realidade aumentada até a inteligência artificial, na moldagem dessa experiência, considerando usuários neurotípicos e neurodivergentes, revelando como esses avanços estão redefinindo os limites da interação e influenciando as expectativas dos usuários em um mundo cada vez mais conectado.
Abraçando o tema “O Futuro da Experiência”, pretendemos explorar não apenas as oportunidades, mas também os desafios éticos e sociais que surgem com as inovações em produtos e serviços.